Amigos e amigas,
quando planejei a minha viagem ao Hawaii, pensei em ir, primeiramente, à ilha de Oahu e depois ir a mais uma ilha: Big Island!
Porque eu queria ir pra lá? Não sei... Nem tinha muitas informações do que fazer lá. Mas queria ir!
Fiquei 3 noites, sendo que duas noites dentro do parque do vulcão Kilauea - o maior vulcão ativo do mundo. Queria porque queria ver aquele show de lava, o encontro da lava com o mar... O que eu mais queria ver era a estrada que foi coberta pela lava.
Vi quase tudo. Acho que a única coisa que eu não vi foi a lava escorrendo até o mar - esse fenômeno não ocorria há 4 anos. Infelizmente (ou felizmente) no dia em que eu saí da Big Island, o vulcão Kilauea entrou em erupção e a lava voltou a escorrer até o mar. Bom... Se por um lado eu deixei de ver a lava até o mar, ao menos eu vi muitas coisas maravilhosas... Digo isso porque, no dia em que o vulcão entrou em erupção, o parque foi tortalmente fechado e quem foi até o Kilauea não viu nadica de nada! :)
Vale dizer que chegamos à cidade Hilo, conhecemos o museo do tsunami e nos hospedamos no topo do Kilauea - a cerca de 1 hora e meia de Hilo. Como os níveis dos gases tóxicos estavam altos, tínhamos que verificar a qualidade do ar todos os dias em que ficamos por lá. Mas para quem quer ver vulcão tem que ficar no local. Tem muita coisa pra ver!
Além de Hilo e de Volcano Village (nome da vilazinha localizada na base do Kilauea), tivemos a oportunidade de nos hospedar em Kona - dentre todas, a cidade com maior estrutura que tivemos oportunidade de ver na Big Island.
Entre Volcano Village e a cidade Kona há muitos lugares lindíssimos. Mais uma vez, Lucia Malla, sempre ela quando se fala em Hawaii, nos deu dicas preciosas em seu post 4 dia na Big Island. Dentre todas as dicas, a praia de areias verdes me parecia ser uma das mais interessantes... Mas não tinhamos carro 4 x 4 - que, segundo ela, era necessário.
No entanto, o passeio até o sítio arqueológico Pu'uhonua O Honaunau nós fizemos e é sensacional! Primeiro que há à disposição dos frequentadores diversas casas em que os polinésios antigos viviam - super bem preservadas! Os lagos em que eles cultivavam os seus peixes, os artefatos de diversão (uma espécie de gamão), etc.
Além dos restos arqueológicos, há uma praia também neste parque que é, ao mesmo tempo, uma reserva ecológica de tartarugas marinhas. Você faz snorkel ao lado de diversas tartarugas gigantes. É inacreditável!
Em relação à comida, deixarei registrado aqui dois excelentes restaurantes localizados en Volcano Village - dica pra quem quer ver de perto o poder do vulcão!
1) Kiwae Kitchen
Nos foi recomendado esse restaurante pelo rapaz do nosso hotel. Segundo ele, este era um dos melhores restaurantes de Volcano Village. O único detalhe que ele deu era de que precisávamos chegar cedo, pois enchia!
Após assistirmos ao glow da cratera do Vulcão Kilawea - e de sentir uma friaca intensa -, fomos ao Kiwae Kitchen. Chegamos 19h. Na minha opinião, cedo! Mas já havia fila na porta. Pensamos em desistir, mas acabamos resistindo na fila por cerca de 30 minutos. E valeu, hein? E como valeu!
Aliás, bem na porta, havia um recado para os mais estressadinhos que não queriam esperar: "Seja gentil, ou vá pra casa!".
Comida simples, muito bem servida, com produtos super frescos e gostosos!
Talvez a razão da comida no Hawaii ser tão boa é que ela vem de terra vulcânica. Tal terra possui excelentes ingredientes nutricionais, já que todos os alimentos cultivados no Hawaii parecem ser maiores que o normal e mais suculentos. As cenouras são mais doces, os aspargos maiores, os tomates lindos, as cebolas são impressionantes... Enfim, uma orgia para quem gosta de comer e cozinhar. A ida ao Foodland - supermercado local - era uma verdadeira descoberta!
Pedi um atum levemente grelhado (yellow fin tuna), acompanhado de uma salada verde muito bem temperada com wasabi - excelente - e arroz. O prato da Carol, que na minha opinião era melhor, e mais fotogênico (ver foto ao lado), era composto por costeletas de cordeiro, levemente temperado com molho de hortelã, alho, alecrim e tomilho, aspargus, batatas asterix e tomates. Realmente, era muito bem servido, mas para quem fica andando pra cima e pra baixo procurando vulcões, é comida pra se fartar e aproveitar.
Eu ainda tive a oportunidade de experimentar a cerveja local, de Big Island mesmo, a Long Board. Mais leve do que a Bikini Blonde de Maui (comentei no post de Maui), muito parecida com as cervejas brasileiras. Mas mesmo assim valeu!
Lembro que, quando ainda estávamos na fila, um casal saiu do restaurante e virou-se para nós e disse: " Vale a pena esperar. A comida é fantástica!" Era a mais pura verdade. Gostamos tanto que voltamos no dia seguinte para experimentar a pizza deles - que também é excelente.
2) Thai Thai Restaurant
Este restaurante ficava em uma espécie de micro centrinho, antes da entrada do parque dos vulcões, ao lado de um posto de informações ao turista!
Nos falaram que esse era um dos melhores restaurantes de lá, mas não abria todos os dias.
Fomos almoçar lá, após a aventura de chegarmos ao fim da estrada - pois é, como naqueles episódios de Twilight Zone, chegamos ao fim da estrada que margeia a costa sul da ilha. A lava de forma impressionante avançou sobre a estrada e cortou a comunicação com o resto da ilha.
Chegamos lá e só havia um casal - este restaurante era bem maior que o Kiwae Kitchen. Aos poucos, as pessoas começaram a chegar para almoçar.
Imaginando que as porções fossem pequenas, pedimos um Frango Satay de entrada, um Pad Thai e um Peixe Mahi Mahi (o nosso dourado) com Curry Verde. Veio também muita comida, mas, como a fome era grande e a comida deliciosa, conseguimos dar conta de todos os pratos!
Os preços do Thai Thai são bem em conta também - o que o transforma em um ótimo custo-benefício. Aliás, isso aconteceu com os dois restaurantes sugeridos.
Bom, pra quem vai à Big Island precisa saber que não há o luxo ou a urbanização que há em Oahu, ou mesmo em Maui, mas há muita beleza também. Os preços, de um modo geral, me pareceram mais em conta por lá: desde comida, como de passeios, hotéis e etc. A beleza natural é também estonteante, até porque a Big Island é a ilha mais selvagem de todas. Quatro dias talvez sejam de bom tamanho para a Big Island. Mas tenha certeza: não dará para conhecer toda a ilha. Há muitas atrações por lá... Principalmente, se você curte praia, mergulho e vulcões!
E o mais importante: come-se muito bem por lá! :-)
Quando voltaremos, hein?
Beijos e abraços,
Twitter
@viverparacomer
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
- Henrique Cesar Tupper
- Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário