domingo, 29 de março de 2009

Restaurantes em Boca Raton e Orlando

Amigos e amigas,

acredito que, ao final desse post, acabaremos com todos os restaurantes que fomos
durante a minha viagem gastronômica pela Flórida.

Antes de falarmos sobre os restaurantes de Boca e de Orlando, vale comentar sobre o News Café, bar/restaurante em SOBE (SOuth BEach) Miami, que oferece um clássico café da manhã americano. Não é difícil ser atendido por modelos e/ou atores que estão fazendo um biquinho enquanto o sucesso não vem. O clima é bem descontraído e podemos ver o vai vem dos diversos turistas que passam na varanda de frente à praia. Bom, a comida é a americana clássica: bagels, omeletes com batatas coradas, sucos de laranja de caixinha etc. Aliás, não vá esperar nenhum suco natural pelos Estados Unidos... Mas, para os americanos que costumam tomar café da manhã com diet coke, suco industrial é bem natural.


Curiosidades interessantes: foi neste café que o famoso estilista italiano, Gianni Versace, fez a sua última refeição antes de ser assassinado. Ele tomou um café da manhã e voltou calmamente para a sua residência, que a pé fica a menos de 5 minutos. Na porta de sua residência, ele era aguardado por um serial killer que havia matado alguns homossexuais anteriormente. Com dois tiros certeiros na nuca, Versace foi encontrado na calçada, em frente a sua residência, conhecida como casa Casuarina, embolado a uma poça de sangue.
Essa história é bem triste e fica mais triste para quem faz um tour dentro da casa Casuarina: hoje a sua residência se transformou em um hotel de alto luxo e um
restaurante bem simpático.



É possível fazer um tour com uma guia que fala diversas línguas (exceto português), muito simpática, que é louca para conhecer, acredite se quiser, a praia de Saquarema (Rio de Janeiro). Os amores estrangeiros fazem coisas estranhas acontecerem, né?
Nesse tour entende-se o cuidado de Versace com as pequenas coisas: o palácio construído é de uma preciosidade ímpar. A história contada é que ele comprou essa casa por US$ 3.000.000,00 e gastou simplesmente US$ 33.000.000,00 reformando-a. A reforma durou 2 anos, e ele pôde desfrutar a casa por apenas mais dois anos, até a sua morte.
Em outras palavras, foram gastos aproximadamente US$ 36.000.000,00 para serem aproveitados apenas dois anos de inteiro conforto e beleza! Um desperdício, sem dúvida, que me faz refletir se vale a pena levarmos a fábula do La Fontaine, aquela mesma da Cigarra e da Formiga, realmente ao pé da letra. Infelizmente, acidentes acontecem, o que faz com que todo o planejamento seja jogado fora.
Voltando à gastronomia, fica deixada a dica do News Café. Não posso falar sobre o restaurante da Casa Casuarina (Versace) por não ter comido lá, mas o tour realmente é válido.

Bom, deixamos Miami e fomos, primeiramente, a Fort Lauderdale e, em seguida, rumo a Boca Raton. Boca Raton é uma cidade que pertence ao condado de Palm Beach e é também conhecida pelo seus prósperos moradores. Quem chega a Boca pela Highway 1, logo antes da Camino Real, deve ficar atento a um muro que separa a estrada de um condomínio luxuoso, o Royal Palm, onde também ficou conhecido como o condomínio '100 more', pois a lenda conta que as 100 personalidades mais ricas da América do Norte (norte americanos ou não) possuem uma propriedade.



Logo depois da passar pela Camino Real, mais ou menos 200 metros, vire à direita no Royal Palm Place Mall, um pequeno shopping que lembra o downtown da Barra da Tijuca, mas muito menor e mais confortável, onde aos sábados há uma feira de verduras e frutas orgânicas.

Em uma de suas lojas, encontra-se o restaurante recomenadado pela amiga do Blog,
Carlinha Zobaran, chamado Cottonwood Café Boca.

O restaurante faz parte de uma cadeia espalhada pelos EUA, sendo este de Boca de propriedade de dois brasileiros. Possui garçons das mais diversas partes do Brasil. No entanto, a comida servida lá é Mexicana e norte-americana. Pedimos um Ranch Burger que nada mais é do que um grande hamburger, acompanhado das clássicas batatas fritas;

e, também, um Steak Enchiladas que é aquele picadinho de carne mexicano, com bastante tomate picado, pimenta leve e, nessa versão americana, 'jack cheese', arroz de açafrão e salada de alface. Posso dizer de modo resumido que os pratos estavam muito bem servidos, gostosos e com um preço bem condizente com a proposta.


Pedimos, em seguida, a sobremesa que lembro muito bem, pois estava fantástica. Era uma torta brownie que foi servida quente, com nozes picadas e uma bola de sorvete que simplesmente derretia na boca. Cada garfada parecia que ela ficava mais gostosa.




Falaram que as sobremesas do The Cheesecake Factory (ver foto abaixo) eram as melhores, mas, sem dúvida nenhuma, para quem gosta de doces ou de chocolate, não deixem de ir ao Cottonwood de Boca.





A ida ao Cottonwood foi válida não apenas pela comida, mas também pela resenha que o Johnny, um dos proprietários, nos proporcionou. Recomendou que não deixássemos de ir a Palm Beach (cerca de 30 minutos de Boca) e adentrássemos na região pela Okeechobee Boulevard até a praia - foi muito válida a sugestão.

Entre uma das conversas que tivemos, ele nos falou da crise das hipotecas americana: segundo Johnnny, os imóveis caíram de US$ 1.000.000,00 para menos de US$ 300.000,00 na região de Boca e os aluguéis subiram estratosfericamente, em função de que as pessoas que perderam suas casas não puderam abrir novas hipotecas bancárias, por estarem com o nome sujo, mas, de qualquer forma, precisam morar em algum lugar. Assim, a demanda por aluguel cresceu enormemente, fazendo desbalancear o mercado de locação da Flórida.

Bom, para quem quiser se aventurar, vale a pena conhecer a região de Boca e bater um papo com o Johnny - segundo ele, a sua esposa é brasileira e corretora especializada na área.

Se as boas impressões marcaram os almoços até Boca Raton, não posso dizer que isso continuou a partir de Orlando: êta lugar para se comer mal!

Agora, não acredito que não há restaurantes bons em Orlando ou arredores. Mas, como tentamos focar o que realmente fomos fazer em Orlando, ou seja, visitar parques e atrações, ficamos com algumas limitações.

Tínhamos algumas boas indicações, mas ou não havia mais disponibilidade ou então era necessário pegar um carro, pois os restaurantes ficavam um pouco distante do nosso hotel.

A exemplo de disponibilidade, tentamos ir ao restaurante do Castelo da Cinderela no Magic Kingdom - o Cinderela's Royal Table. Infelizmente, as reservas para se sentar necessitam ser agendadas com 6 meses de antecedência. Quando o hostess me disse isso, achei que não havia compreendido bem o inglês, mas é isso mesmo. Mas com a quantidade de gente que havia nos parques, era para se imaginar algo parecido. Epa, mas e a crise? É... Com uma crise dessas, é fácil sobreviver. Gostaria de ver se os americanos iriam ao parque se passasem por alguma crise parecida com alguma que o Brasil já tenha passado. Aliás, durante os meus 34 anos de vida, acredito que só o período do governo Lula que não houve alguma crise significativa. Êta... Será que ele é quem foi o melhor presidente desses últimos 34 anos, ou ele é simplesmente o governante mais sortudo do planeta Terra? Avalie.

A exemplo de que há bons restaurantes nos arredores de Orlando, vá a Winter Park - uma cidade que fica a cerca de 20 minutos de Orlando. Repleto de lojas e trendy restaurants, o passeio valerá principalmente para quem não estiver aguentando mais o esquema Disney. Infelizmente, tínhamos o espetáculo Blue Man, para a mesma noite em que visitamos essa maravilhosa cidade, de modo que não pudemos desfrutar.

Sendo assim, depois de ficar totalmente intoxicado com hamburgers e hot dogs de todos os parques, destaco para vocês dois restaurantes melhores:

O primeiro fica localizado no Downtown Disney e pudemos ir depois de assistirmos ao espetáculo La Nouba. O restaurante faz parte de uma cadeia norte-americana: chama-se Rainforest. Sem dúvida nenhuma, vai fazer sucesso com a meninada, pois a temática é de animais na floresta - parece que se está comendo no meio de um safari. No entanto, além de divertido, eles fazem bem o que os norte americanos mais comem por lá: hamburgers. É, não adianta torcer a cara, pois terá que comer muito hamburger, principalmente se for à Disney.

O último que eu destaco é um restaurante francês que está localizado dentro do Epcot Center, na ala World Showcase, Pavilhão França, chamado 'Les Chefs de France'. Pedimos um Quiche Lorraine, com uma salada verde fresquíssima, que estava muito gostosa; e um salmão com lentilhas - bem curioso, pois em cima do salmão vinha uma fatia de Bacon, ou melhor, uma pancetta, já que do jeito que era gordurosa, só assim mesmo para definir. Tirando a 'pancetta', a comida estava boa, mas o preço, um pouco fora de propósito.


Amigos e amigas, não quero decepcioná-los, mas acredito que para se comer bem em Orlando, precisa-se de tempo e organização - organização significa reservar com antecedência os restaurantes que se pretende ir. Agora, também não sei se os restaurantes dos parques são de fato bons, pois o único que consegui ir estava bom, mas nada demais. E, observe, ele era francês e não servia os temíveis hamburguers.

Se pretende ir a Flórida, de um modo geral, ou a Orlando, de um modo particular, lhe desejo uma boa sorte. E, por favor, me conte a sua aventura gastronômica depois, okay?

Beijos e abraços.



News Cafe: 800 Ocean Drive, South Beach Miami (Tel. (305) 538 6397)

Cottonwood Café: 309 Via de Palmas - Boca Raton - Royal Palm Place Mall - Suite 90 (Tel. (561) 353 2233)

The Cheesecake Factory - www.thecheesecakefactory.com

Rainforest Cafe: 1800 E. Buena Vista Drive, Lake Buena Vista, FL. - Downtown Disney Market Place (Tel. (407) 827 8500)

Les Chefs de France: Epcot Center, Ala World Show Case, Pavilhão França. (Tel. (407) 9393463)

sábado, 14 de março de 2009

Restaurantes em South Beach, Miami


Por Carolina


Continuando a falar sobre os restaurantes que conheci em Miami Beach, vale a pena ressaltar o "Quattro" - um italiano excelente, localizado na charmosa Lincoln Road.


Trata-se de uma casa veramente italiana - os chefs são dois irmãos italianos - com um menu delicioso e um ambiente agradabilíssimo! Na parte externa, onde fiquei, você pode aproveitar um belo dia de sol em pleno inverno e, na parte interna, há uma linda decoração (entre no site pra ver e ouvir, vale a pena).

De entrada, um carpaccio de carne, acompanhado de torradinhas e salada verde. A cestinha de pães servida por eles para nos recepcionar também é de dar água na boca. Os pratos pedidos foram: nhoque verde com molho de queijo e ravioli de vitela com molho de carne. Como sobremesa, um bolinho quente de chocolate com gelato de pistache... ai, ai, um almoço especial!





Outra ótima opção para quem está querendo fugir da "bela" culinária norte-americana é o café francês "A la folie".


Está localizado na Española Way (lá no final) e serve deliciosos crepes (acompanhados de uma fresquíssima salada verde) - o pedido foi o clássico jambon fromage -, além dos tradicionais franceses, como croissant e croque monsieur.



Fomos lá para tomar café-da-manhã e foi uma deliciosa surpresa, uma vez que as omeletes acompanhadas de batatas gordurosas - um clássico nos EUA - já estavam cansando o meu organismo... rs



Para finalizar, se você quer "fazer como os norte-americanos" - o que acho válido, já que está na terra deles -, vá tomar um reforçado café-da-manhã no "Front Porch Café", na Ocean Drive. Lá, peça a panqueca de blueberry - parece que a casa faz uma especial, com aveia... é interessante provar. O garçom pernambucano que nos atendeu (os brasileiros estão por toda parte) disse que seria muito pedirmos a panqueca, pois já tínhamos pedido uma omelete com mussarela, tomate e manjericão (muito boa, por sinal). Logo, não a provamos!



Aliás, gostei muito de comer a panqueca deles no café-da-manhã, acompanhada de um molhinho doce, chamado syrup. Digo "panqueca deles" porque há uma diferença com relação a que comemos aqui no Brasil - a nossa, em geral, fazemos enrolada com um recheio salgado... a deles já é mais pra doce (ainda que possa ser comida com manteiga ou bacon) e come-se, muitas vezes, com frutas, creme e syrup (esse tal molho). Algo curioso foi a mistura que vimos no restaurante do hotel da Disney - panqueca de choc-chip com bacon - disgusting, não?!



Bem, South Beach possui muitas opções para comer - é certo que não conhecemos nem a metade -, mas achei interessante indicar esses que considerei especiais... ou por fugirem (e bem) do padrão norte-americano ou por executarem-no da melhor maneira!

Enjoy it! :-))



Quattro: 1014 Lincoln Road, South Beach, Miami Beach (tel: 305.531.4833)

A la folie: 519 Española Way, Miami Beach (tel: 305.538.4484)

Front Porch Café: 1418 Ocean Dr, Miami Beach (tel: 305.531.8300)

domingo, 8 de março de 2009

Aprazível - Despedida do Fábio



Amigos e amigas, farei uma interrupção na saga gastronômica que acompanhou a minha viagem a Miami e ao México para comentar o evento dessa última quinta-feira. Nessa semana, um dos amigos do blog e companheiro de trabalho, Fábio, se despediu de nós e retornou para a sua terra natal - Espírito Santo. Portanto, fizemos diversas despedidas durante os almoços dessa semana.

Na terça-feira, o Fábio me perguntou que restaurante eu lhe recomendava para fazer uma despedida que fosse surpreendente. Bom, não titubiei e lhe indiquei o restaurante Aprazível, que fica em Santa Teresa, de propriedade do meu amigo Pedrão. Após eu descrever a qualidade desse restaurante, o Fábio aceitou a proposta e, mesmo sendo um pouco distante do nosso trabalho, juntamos um grupo de 8 comensais.




Vale comentar que o restaurante fica localizado em uma casa que, debruçada para a baía de Guanabara, lhe proporciona uma bela vista do Rio de Janeiro. É um ótimo restaurante para se ir em um belo dia de sol, ou mesmo à noite, quando a iluminação do ambiente complementa a decoração asiática do lugar. Sem dúvida nenhuma, você tem a sensação de estar fora do Brasil, talvez em Bali, em um simples almoço. Toda a decoração combina perfeitamente com a vegetação ao redor da casa e também com o clima descontraído do bar e da cozinha aberta que existe no meio do salão.



Reservei a mesa da "árvore", que necessita de no mínimo 6 pessoas - mais lúdico, impossível!. Na verdade, essa mesa fica em cima de uma palafita, por onde subimos através de uma escada. Fica-se suspenso no ar, então o garçon necessita subir nessa "árvore" para trazer os pratos ou tomar nota dos pedidos. Para podermos chamá-lo, há disponível na mesa uma campainha antiga, do tempo da minha vó, que transforma um simples almoço em um ritual de charme e descontração. Para finalizar, é possível desta mesa avistar um lindo visual da baía de Guanabara e ver a ponte Rio-Niterói.

Lembro que, quando combinamos de ir, o nosso decano, Mottinha, falou que ía, mas não estava muito de acordo não: "Todo restaurante que eu vou em Santa Teresa, como por exemplo o bar do Arnaldo ou o Mineiro, torna-se um ótimo passeio, mas a comida é cara e ruim." Eu lhe garanti que este ía fazê-lo mudar de opinião, ao menos quanto à qualidade da comida. Mas se ele é caro... a qualidade do ambiente e, principalmente, da comida justificam.



Bom, chegamos lá no horário combinado, por volta das 12:15h, e nos acomodamos na "árvore". O Mottinha, preocupado com as meninas que estavam presentes, pediu para que fosse servido um vinho branco nacional, mais especificamente o Casa Valduga Gran Reserva Gewurztraminer, safra 2008. Feito a base de uvas Gewurztraminer, muito cultivadas na Alsácia, não tem a nobreza dos vinhos produzidos a base da uva Sauvignon Blanc, nem da Chardonay, a rainha das uvas brancas, mas muito superior a uva clássica alemã Riesling. Uma excelente escolha, que com um buquê de florais, deixou uma ótima impressão em todos que o beberam.



Pedimos duas entradinhas: uma cesta de pães-de-queijo recheados com linguiça, que estava divino; e mix de pastéis, metade recheados com queijo e metade recheados com linguiça, acompanhados de um molho chutney de tomate - surpreendentes! As entradas estavam tão boas que todos na mesa concordaram em repetir ambas.

Como prato principal, a maioria na mesa pediu o Medalhão de filet mignon ao molho do vinho do porto. Eu acabei pedindo o excelente Marreco Aprazível, que consiste em um peito com molho de ameixa, arroz selvagem e purê de maçã. Uma dádiva.



Embora tenhamos pedido pratos mais tradicionais, o diferencial do Aprazível é a variedade de pratos tipicamente brasileiros oferecidos no cardápio... Em viagem pelo Brasil, as pessoas geralmente se interessam em saber onde tem um bom japonês, ou um bom restaurante italiano, ou até mesmo um restaurante francês. Mas ninguém tem muita preocupação em buscar uma boa comida local. O Aprazível resgata uma certa diversidade brasileira, seja pela moquequinha, ou pela Galinha Caipira, ou o Bacalhau do Pai (prato português já totalmente incorporado à tradição gastronômica brasileira, ver foto abaixo); ou até mesmo nas sobremesas.




Sobremesa que não pode deixar de se experimentar: baião de dois! Sorvete de tapioca com calda de açaí. Ingredientes do Pará, que fizeram sucesso em diversas lojas de sucos pelo Rio de Janeiro. Maior diversidade cultural, impossível.




Finalizamos a nossa sobremesa e em seguida começaram as homenagens ao nosso consultor. Vale dizer que sentiremos falta... Aliás, não apenas o PTR, a área em que ele trabalhava, como toda a gerência. Isto porque, além de ele ser um profissional da maior competência, é também uma pessoa carismática, das mais queridas de toda a empresa.



De conversa fácil, tinha todas as resenhas possíveis: de futebol a ópera; de David Lynch a física quântica. Em um mundo que ninguém tem mais tempo pra nada, ele sempre tinha tempo para quem lhe demandava atenção. Pela sua multiplicidade intelectual, representava bem toda a gerência, mostrando com perfeição a qualidade do profissional do PTR. Em resumo, uma pessoa da 'mais alta complexidade'.

Mas chegou a hora do nosso presidente voltar para sua terra natal. Boa Sorte.


Beijos e abraços,



Rua Aprazível, 62 - Santa Teresa, Rio de Janeiro. (Tel. 2507-7334).

domingo, 1 de março de 2009

Nobu, Miami Beach

Por Carolina

Esta é a primeira postagem de uma série sobre restaurantes que visitei na minha última viagem...

O da vez é o Nobu, restaurante do hotel The Shore Club, em Miami. Trata-se de uma japonês, com influências latinas - como nos foi dito antes de irmos. Lugar muito charmoso, com gente bonita e descolada que visita South Beach, mas que ao meu ver não possui um bom custo benefício. Claro que temos que considerar que a comida japonesa feita no Brasil é de ótima qualidade e que, por isso, talvez a comparação seja mais cruel.

Pedimos, pra começar, um martini de lichia - que já nos tinha sido recomendado - e uma sopa de missoshiro muito gostosa (seu tempero realmente era especial). Depois, de entrada, um ceviche de frutos do mar - muito bom também, mas pequeno. Como prato principal, optamos por um combinado de sushi e sashimi (atum e salmão). Mas aí é que estava a pegadinha: o preço era calculado por unidade, o que fez com que a conta ficasse alta.

Sobre a qualidade do peixe, considero boa, mas sem ser algo extremamente diferente, tirando o fato de o sushi vir bem picante - acho que colocam wasabi (mais forte do que o que estamos acostumados) por entre o peixe e o arroz.



Bem, acho que o Nobu tem mais nome do que qualquer coisa... talvez por ser do astro Robert de Niro ou por estar situado em um hotel estiloso de Miami Beach.
Vale conhecer, mas sabendo de antemão que se gastará uns doláres a mais nesse jantar!

Abraços e beijos.


Shore Club: 1901 Collins Ave. Miami Beach, FL 33139 (tel: 305-695-3232).

Quem sou eu

Minha foto
Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!