quinta-feira, 14 de junho de 2012

Churrascarias, Steaks houses e outras paulistices

Amigos e amigas,

há um post que preciso publicar, mesmo com um certo atraso, sobre as churrascarias de São Paulo. Entre novembro e dezembro, fiquei um mês praticamente morando lá. Aproveitando esse período, tentei desbravar alguns novos restaurantes.


Assim, como sempre gostei de carne, não podia deixar de conhecer algumas casas que servissem carne. Entre eles fui ao Rodeio, Pobre Juan, Dinho, Figueira do Rubayat e retornei ao Varanda Grill, casa que toda vez que vou à São Paulo tento visitar. 

Não sei qual foi a ordem dessas visitas, mas de qualquer forma a minha sensibilidade sobre os restaurantes é o que importa. 

O Figueira do Rubayat é do grupo, o restaurante que conhecia há mais tempo. Pelo menos há uns 11 anos. Lembro que andava pela Haddock Lobo quando a casa - que é muito bonita - tinha inaugurado há apenas 1 semana. Mas, só vim a comer nele há uns 5 anos atrás. Aliás, foi um dos primeiros posts daqui do meu blog.

Todos que iam lá, falavam do Figueira do Rubayat cheios de superlativos: é fantástico, maravilhoso, lindo, etc. Realmente o ambiente é bem legal, foi construído em volta de uma figueira.
No tocante as carnes, todas são sensacionais. Não há o que falar. Serviço excelente, ambiente agradável e, o principal, a comida está a altura. Ponto negativo é que ele é caro.

Eu li a primeira vez sobre o Rodeio na revista Wish, quando estava em um hotel em SP, há uns 4 anos atrás... Era uma matéria que falava de diversos restaurantes de SP e o Rodeio era destacado como o restaurante favorito do bailarino russo Mikhail Baryshnikov. 

Fui lá, almoçar, e já era um pouco tarde. Umas 15 h. O restaurante já estava fechando as portas, mas me recebeu e o maître foi muito gentil. Conversou uns 10 minutos até que a picanha - famosa e reverenciada - ser servida.  A picanha era preparada em fatias em uma chapa em um balcão de apoio que ficava nas quinas do salão.

Sim, a picanha era boa. O serviço atencioso e simpático. Mas, sinceramente, achei caro para o que é. Não tenho vontade de voltar a casa. Se alguém recomendar alguma coisa em especial da casa, posso voltar. Caso contrário, pela picanha exaltada, não volto.

Pobre Juan é uma cadeia de restaurantes que promete fazer uma verdadeira parrilla uruguaia. Diante da promessa, quis conhecê-lo. Estava naquele shopping elegante, Cidade Jardim, quando reparei que havia uma filial do Pobre Juan ao lado do Due Cuochi, na cobertura. O restaurante possui umas janelas enormes com uma vista para a pontes estaiada. O salão é é amplo e bonito. A comida é boa - lembro ter comido um excelente T-Bone steak - e o atendimento é atencioso. Valeu tê-lo conhecido, embora seja, na minha opinião, um pouco caro.

Dinho’s Steak house talvez tenha sido a minha maior decepção. Na mesma revista Wish que li sobre a Rodeio, havia um destaque para o Dinho’s. Nesta matéria, o chef Emanuel Bassoleil, responsável pela cozinha do Skye, do hotel Unique - que adoro - dizia que no Dinho’s havia a melhor carne de SP. Segundo ele, havia um dry aged steak na casa que valia a pena. Cheguei cheio de vontade, mas, erroneamente, o garçom me disse que para o almoço havia apenas o buffet. Achei estranho, mas acabei aceitando. Como os maîtres pareciam muito ocupado com os clientes mais tradicionais, não pude tirar a história a limpo. No buffet havia diversas carnes que o encarregado da grelha prepararia sob o meu comando. Muito simpático, ele foi quem me explicou as diversas carnes que podiam sim servidas no almoço.

Como achei o serviço muito ruim - a exceção do simpático encarregado da grelha - não pretendo voltar tão cedo. O restaurante é uma típica churrascaria e com um ambiente um pouco claustrofóbico também.

De todas as casas a que eu mais curto, sem dúvida, é a Varanda Grill. Localizado na rua General Mena Barreto (acho que é bairro do Jardins), a casa fica ao lado do restaurantes italiano Tre Bicchieri. Há três cardápios de carne: um de carnes brasileiras, um de carnes argentinas e um de carnes americanas. Bom eu sempre tento comer uma carne diferente e sempre me surpreendo com a qualidade de todos os cortes. 

O restaurante é bem famoso também pela sua variada e premiada carta de vinho. Bom, é o que eu mais gosto, e o que eu mais gostei comparativamente com os demais. Embora, preciso admitir que dependendo do que você venha a escolher pode ser bem caro. 

Ah, mesmo ele sendo bem amplo, o restaurante fica super cheio, principalmente, nos fins de semana. 

Eu sempre fui super carnívoro. Embora hoje seja politicamente correto dizer que não, a "tentação da carne" é uma preferência minha que acho que vai ser difícil modificar. Tá certo que hoje eu tento comer mais peixes durante a semana. Mas carne é sempre carne. E, em São Paulo, opções é o que não falta. Aproveite.

Beijos e abraços,

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Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!