sábado, 25 de agosto de 2012

O italiano Jamie Oliver

Amigos e amigas,

o Jamie Oliver é um cara de sorte. Dificilmente você encontra uma pessoa que não goste do programa dele. Okay, imagino que os verdadeiros chefs não devam gostar. Já vi o Gordon Ramsay o menosprezando pelo menos em dois programas.

Mas, para nós, nobres mortais que apreciamos os bons ingredientes, a boa comida e principalmente um rápido preparo em casa o Jamie Oliver é rei. Ele tem uma cara de nerd e uma simpatia de vendedor que encanta com facilidade.

Alguns amigos meus que haviam acabado de voltar de Londres me disseram que tinham ido ao restaurante dele, o Jamie's Italian, e que haviam gostado. Engraçado é que nenhum deles passou uma grande emoção.

Lembro da série do Jamie Oliver na Itália. Ele mesmo alegou que os pratos dele não estavam fazendo sucesso entre os italianos. De repente, pensava eu, ele de fato não aprendeu o espírito italiano...

Bom, fomos lá, mesmo sem reserva, aguardamos um pouco e... adoramos.

O restaurante é localizado no Convent Garden, na Martin Lane Street,  a comida é simples - naturalmente, italiana -, mas realmente gostosa. O restaurante é decorado de modo jovial e o atendimento é descontraído.

Ficamos no bar aguardando a nossa mesa um pouco. Aproveitei para beber uma cerveja italiana Moretti, que gostei muito. Foi a minha salvação. Digo isso porque não gosto muito das cervejas inglesas.

Comemos de entrada umas lulas crispies deliciosas. Infelizmente, a porção servida não era generosa.

Em seguida, comi um risoto de trufas delicioso.



Carol pediu um trio de canneloni: um recheado de berinjela com tomate seco; um de abóbora e um último de ricota com espinafre. Ela também adorou.


Para finalizar, pedimos torta de amêndoas com calda de morango.

Bom, gostamos muito. Mas, de novo: se você quer um restaurante italiano mais formal ou um italiano de alta gastronomia, certamente não é aqui.

Mas para uma comida simples, gostosa, em um ambiente agradável, não há o que reclamar. Tanto que resolvemos voltar em um outro dia. Mas isso é uma outra boa história... :)


Beijos e abraços,


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sábado, 18 de agosto de 2012

Pizza Express

Amigos e amigas,

eu adoro pizza. Aliás, pizza é fácil de gostar, né?

Em Londres, há uma cadeia de pizzaria que possui filial em todas as esquinas chamada Pizza Express.

Entramos meio desconfiados na loja da Wardour Street. Estava super cheio, pois era umas 17h, e muita gente fazia um happy hour nessa pizzaria. Primeira coisa que fiz foi pedir uma cerveja italiana chamada Peroni - nada especial, mas muito melhor do que os chopps servidos nos pubs ingleses.


Fomos duas vezes na Pizza Express. Na primeira vez que fui a casa, pedi uma pizza Legera de Pesto. A foto abaixo fala tudo.... Uma delícia.




Na segunda vez, fomos em uma das filiais localizada na Dean street. Dessa vez pedi a calabrese, que era bem picante e vinha com rúcula. Pode ser vista na foto abaixo.

Vale relatar que chegamos tarde nessa segunda vez a casa, mas fomos aceitos. No subsolo dessa Pizza Express, havia uma casa de Jazz e, por incrível que pareça, havia justamente no dia em que fomos uma apresentação do cantor brasileiro Jorge Vercillo. Eu detesto todas as suas canções/interpretações. Mas como o isolamento acústico era bem feito, não ouvíamos nada.

O curioso é que, enquanto comíamos, ele e toda a produção saíam do subsolo e tentavam sentar para comer uma pizza pós-show. No entanto, foi dito a eles que a casa já estava fechada e eles não poderiam comer. Ou seja, a própria casa em que o Jorge Vercillo havia se apresentado se negava a oferecer uma pizza aos músicos/produtores que haviam tocado lá, simplesmente porque já passava das 23:30h.

Eu achei ótimo. rs...

Já os produtores não gostaram muito por não terem sido tratados de forma adequada. Saíram chateados.


A casa é simples, nada chique, mas a pizza é bem gostosa e conforta. E o preço é bem amigo!

Poderia haver algumas casas semelhantes aqui no Rio.

Beijos e abraços,


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domingo, 12 de agosto de 2012

Mennula

Amigos e amigas,

quando estava me preparando para ir a Londres, assisti a um programa do Gordon Ramsay que se chamava "a batalha dos restaurantes". Um dos restaurantes que participava era o Mennula, que acabou perdendo nas eliminatórias. No entando, tive uma vontade grande de conhecê-lo, já que o próprio Gordon alegava que o restaurante era excelente.

O Mennula é um restaurante italiano, com uma culinária baseada nas tradições da gastronomia da Sicília. Localizado perto da Oxford Street e da estação do metrô "Tottenhan Court Rd", o Mennula fica em uma rua bem charmosa onde há diversos outros restaurantes: a Charlotte Street.

Este restaurante é bem pequeno. Como todos os restaurantes em Londres, é bom reservar. No entanto, se não reservar é possível que você consiga arrumar uma mesa. Bom, pelo menos no dia em que fomos,  o restaurante estava acessível mesmo sem reservas.

Garoava quando chegamos. Chegamos com os nossos guarda-chuvas e fomos recebidos pelo extremamente simpático maître - aliás, ele era um dos personagens do programa do Gordon Ramsay.

Extremamente simpático, o maître nos explicou o cardápio e fizemos as nossas escolhas.

Pedimos de entrada uma burrata deliciosa.

Em seguida, eu pedi uma costeleta de cordeiro com pistache, aspargos em um leito de rúcula e batatinhas.



Carol pediu um penne à carbonara. A diferença é que a casa, ao invés de oferecer a receita clássica com bacon, o substitui por bochechas de porco.

Ambos os pratos estavam sensacionais.



Pra finalizar, dividimos um bolinho feito à base de uma massa de amêndoas, com uma calda de chocolate branco e mel, e um sorvete de baunilha. Sensacional.

O restaurante não tem o mesmo sucesso dos restaurantes do Jamie Oliver, nem é badalado. No entanto, a comida é bem gostosa e, o mais importante, é bem agradável.

Passando por Londres, é uma ótima opcão.

Beijos e abraços,

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

La Maison du Chocolat em... London?

Amigos e amigas,

na minha rápida passagem em Londres, visitando a super chic Harrods, me deparei com uma área gastronômica de tirar o fôlego. De embutidos a queijos, de bares a oyester bar. Fiquei totalmente enlouquecido!

Como ela já estava fechando, eu não pude aproveitar adequadamente aquele olimpo.

No entanto, ao passar na frente da La Maison du Chocolat, não resistimos e paramos para comprar algumas trufas. Sim, algumas das melhores trufas de chocolate que já comi.

Sou totalmente apaixonado pela casa, que conheci em 1991, quando fui a NYC pela primeira vez. Mas o meu amor por ela se firmou somente em 2005 quando fiquei cerca de um mês em Paris. Nessa época, íamos, eu e Carol, semanalmente a uma La Maison du Chocolat comprar um pacote de trufas, provar alguma ganaché ou praliné que ainda não conhecíamos ou mesmo comer uma éclair au chocolat.

Bom, quando percebi que não havia trufas puras, mas apenas a caixa que misturava quatro sabores (laranja, framboesa, ganaché puro e caramelo), fiquei muito triste. Eu sou fã das trufas de ganaché de chocolate puro.

No entanto, o gerente da loja, percebendo que nós estávamos desconfiados, nos fez questão de dizer que todas eram excelentes. Bem, não demorou nem 15 segundos para detectar que éramos brasileiros.  Como o gerente era da Bahia, Júnior Barcelar, começou a nos dar uma aula sobre a filosofia da La Maison du Chocolat e nos dar um passeio degustativo sobre os diferentes fornecedores de cacau que a La Maison du Chocolat utiliza em seu chocolates.

Provamos do chocolate mais simples ao mais puro. Do chocolate com maior nível de manteiga de cacau da casa ao que possuía uma maior quantidade de massa de cacau.

A aula ainda teve tempo de voar até o Brasil e discutir sobre a questão da vassoura de bruxa, sobre a atual técnica de produzir o cacau e, inclusive, ele me afirmou que a La Maison du Chocolat possui um produtor de cacau brasileiro. No entanto, ele me ratificou que o processo de seleção da produção é tão rigorosa que eles, além de visitar constantemente o seus produtores, não se apropriam de toda a produção - apenas os cacaus selecionados do seu produtor (também selecionado) é que viram chocolate com a chancela La Maison du Chocolat.

Só sei que o La Maison du Chocolat é, na minha opinião, o melhor chocolate de todos!

Fica dica: indo a Londres, não deixe de ir na La Maison du Chocolat da Harrod`s. Procure o simpático gerente Júnior Barcelar e, principalmente, não deixe de provar os chocolates da casa.


Ah... Acabei levando a caixa de trufas mistas, bem como uma caixa mista de ganachés e pralinés, com a seleção dos melhores da casa - fantásticas!

Beijos e abraços,

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

The Waterway

Amigos e amigas,

você que tá curtindo esse clima de olimpíadas em Londres e começa a pensar em ir pra lá, recomendo muito que vá almoçar ou tente ir ao happy hour do The Waterway.

O The Waterway fica localizado no canal do bairro/região conhecido como Little Venice. Mas, na verdade, o nome do bairro propriamente é Maida Vale. E a referência para localizar é a estação de metrô "Warwick Avenue". O bairro é super agradável e as casas nos arredores são bem requintadas. Se estiver fazendo um tempo bom, só o passeio na região já vale.

Esse restaurante pertence a um grupo de restaurates (First Restaurant) e tem como frequentadora a célebre Siena Miller - parece que ela mora na região. Tivemos ele como referência no blog da londrina Dri Everywhere.

Como íamos conhecer a região, o adicionamos como parada pro almoço. Importante: tem que estar fazendo um bom tempo, pois, caso contrário, esse passeio pode não ser tão legal!

Bom, sentamos e pedimos de entrada umas lulas grelhadas que, preciso dizer, foi sensacional. Vêm acompanhadas de molho balsâmico e salada.


Junto com as lulas, provamos o salmão defumado com uma salada de funcho e laranja.
Só a entrada de lulas já valeu a ida ao restaurante!

Como prato principal, eu fui no steak de atum, que veio acompanhado de salada de funcho, manjericão, tomate cereja, salsinha e temperos.


A Carol preferiu um sanduíche com filet de frango.
 As entradas, na minha opinião, estavam melhores do que os pratos principais.

Como sobremesa, dividimos uma "pecan tart" - uma tartalete de nozes pecan - que era acompanhada por um sorvete de caramelo. Bem gostosa.

O restaurante e o local era tão agradáveis que ficamos e acabamos pedindo mais do que era necessário. Mas valeu. Se for lá, depois me diga se não valeu!

Beijos e abraços.

Quem sou eu

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Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!