sábado, 21 de novembro de 2009

Ouro Preto e Parque de Inhotim

Amigos e amigas,

continuando a saga em Minas Gerais, trago a vocês alguns relatos rápidos da cidade de Ouro Preto e do parque de Inhotim.


Ouro Preto é uma cidade muito conhecida dos estudantes do ensino fundamental, já que foi lá onde ocorreu a inconfidência mineira - o primeiro lugar que visitamos foi o museu da Inconfidiencia, onde no passado ele serviu de prisão para presos famosos como Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) entre outros.

A cidade é muito bonita, no entanto, cheia de ladeiras. E o que não falta são igrejas: há de todos os tipos e gostos. Eita lugar para brotar igrejas.


Sem dúvida nenhuma é uma cidade onde se encontram diversos restaurantes, bares e estabelecimentos comilísticos.

Depois de conhecermos o museu da Incofidência fomos conduzidos pelo casal Guilherme/Silvia a um restaurante bem interessante chamado Chafariz. O Chafariz fica logo após da antiga casa da moeda e é fácil de identificá-lo pois há na porta duas estátuas do saudosos "O Gordo e o Magro" na entrada.


O Chafariz possui uma decoração à la "Rio Scenarioum" com algumas peças antigas, com mobiliário rústico. Na janela dos fundos há uma janela com uma vista muito bonita, onde pode se ver...? Advinha??? Uma igreja no alto da colina!


A comida servida lá, em um belíssimo buffet, é tipicamente mineira. Galinha ao molho pardo, tutu de feijão, couve, angu, carne com quiabo, torresminho, etc. Realmente é preciso ter vocação para comer tanta coisa pesada! Sim, pois para quem não conhece a comida mineira, é preciso dizer que ela é pesada...



Mas ressalto a similaridade da comida francesa com a comida mineira - ambas se aproveitam dos miudos, de peças menos nobres, para fazer pratos com muito sabor. Pesados, mas com muito sabor! Na minha opinião, os pratos franceses ganham mais pompa decorativa, mas são tão pesado quanto os mineiros.



No fim havia a nossa disposição um delicioso buffet de sobremesa: goibada com queijo minas, doce de leite, doces de compota, em outras palavras, todos os tipos de doces mineiros que já comemos, ou que ainda comeremos, estavam a nossa disposição.

Meu único erro no Chafariz foi tomar a cachacinha de aperitivo no fim. O dono do restaurante, muito atencioso, ainda nos ofereceu no final do almoço uma diversidade de licores.

Caminhando pela cidade fomos ainda em uma chocolateria chamada Fábrica de Chocolate. Comemos um chocolate com especiarias (acredito que pimentas) inigualável.


Depois de conhecer todas as igrejas havia ainda um lugar para conhecer: o bar/restaurante Bené da Flauta! O nosso guia, The Guide - Alexandre, nos havia dito que lá havia um chopp maravilhoso, o Falke Bier.










Aproveitamos para nos refugiar da chuva, pois logo que saímos da igreja de São Francisco, o mundo desabou e o Bené da Flauta, para o nosso espanto, era do lado da igreja. Achamos o chopp normal, mas como não somos especialistas em chopp, pode ser que tenhamos feito um julgamento precipitado... No entanto, o restaurante/bar é muito bonito e vale a pena conhecê-lo. Aliás, me falaram que a comida lá também é excelente! Como não comi, essa dica fica para mim também.

Após o Bené da Flauta, voltamos para Belo Horizonte. No entanto, o nosso último dia havia nos reservado uma aventura ainda maior!

No último dia fomos ao parque de Inhotim, mais precisamente ao Parque/museu de Inhotim. É... Na verdade é meio um Jardim Botânico, meio um museu de arte contemporânea espalhado por todo o parque, seja com peças exibidas no meio das flores, seja em galerias. Tudo de primeiro mundo: organização, limpeza, decoração e orientação aos visitantes.

O Parque de Inhotim fica em Brumadinho, cerca de 1 h de Belo Horizonte. Há exposição de artistas contemporâneos brasileiros, tais como Hélio Oiticia, Adriana Varejão; e estrangeiros, como Dan Graham (vidros espelhados) e Dominique Gonzalez-Foerster.


No tocante à área verde, vale dizer que o parque tem como "diretrizes a conservação dos remanescentes florestais pertencentes aos biomas Mata Atlântica e Cerrado; resgate, ampliação e manutenção de coleções botânicas; emprego de técnicas sustentáveis de manejo; elaboração e desenvolvimento de programas socioambientais."


Agora o que as pessoas não imaginam é que além do passeio ao Parque de Inhotim ser muito bonito e cultural, é também um passeio gastronômico, pois há à disposição dos frequentadores do parque um excelente restaurante que serve à la carte e também possui um buffet muito bonito. Tão bonito e apetitoso que preferi comer o Buffet. Buffet comandado pela chefe Grace, que tive a oportunidade de conhecer.


Assim como as obras de arte contemporânea, o restaurante se integra perfeitamente aos jardins e a mata que os cerca. Dizem que é possível encontrar com o curador do parque no bar do restaurante e conversar com ele sobre os próximos projetos da localidade.


A comida servida no buffet é internacional, não restrita à comida mineira. De certa forma, é possível agradar a gregos, mineiros, gaúchos e, no meu caso, carioca com o que é servido.

Repito: ir a Brumadinho e visitar o Parque de Inhotim é um programa imperdível! Principalmente se estiver fazendo um belo dia de sol!

Beijos e abraços.


Twitter
@viverparacomer



Restaurante Chafariz
Rua São José, 167 - Ouro Preto, MG (Tel.:(31) 3551-2828)‎



Fábrica de Chocolate de Ouro Preto
Rua Getúlio Vargas, 66 - Ouro Preto, MG (Tel.:(31) 3551-7330)


Bené da Flauta - Restaurante e Café
Rua São Francisco de Assis, 32 - Ouro Preto, MG (Tel.:(31) 3551-1036)
http://www.benedaflauta.com.br/


Parque de Inhotim
Rua B, 20, Inhotim, Brumadinho, MG, (Tel.:(31) 3227-0001)
http://www.inhotim.org.br/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Belo Horizonte

Amigos e amigas,

o blog despontou em Belo Horizonte no feriado de finados. A foto abaixo, tirada do alto dos Mangabeiras, prova o porquê do nome "Belo Horizonte". Fomos recepcionados, muito bem, pelo casal, amigo do blog, Guilhereme e Silvia. Além da recepção calorosa do casal, tivemos diversas dicas do amigo do blog, Alexandre, natural de Minas Gerais, que ganhou o apelido carinhoso de "The Guide", com sugestões de passeios e, sobretudo, de bons restaurantes.


Entretanto, além de restaurantes, The Guide nos indicou diversos bares, já que Belo Horizonte é conhecido pela quantidade exorbitantes de bares.

Esse blog será diferente, pois estarei reportando sobre um pout pourri de restaurantes e bares. Além disso, escreverei pequenos comentários, principalemente, se vale ou não vale ir fazer uma visita a tais recintos. Na semana seguinte escreverei um pouco mais sobre os arredores de Belo Horizonte - em específico, de Ouro Preto e do Parque de Inhotim, em Brumadinho. Vamos lá, pois o pão de queijo nos espera!

1) Taste Vin


Restaurante francês localizado no bairro de Lourdes, muito bonito, aconchegante e chique. Reparei que na ala direita estão as mesas e na ala esquerda fica uma espécie de empório, onde a casa vende vinhos avulsos - de todas as partes do mundo. Quando o restaurante, digo a ala esquerda, fica cheia, a ala do empório passa acomodar alguns clientes que queiram jantar. O ambiente nesta ala é bem rústico, mas de muito bom gosto também!

Para começar pedimos ao garçon que nos trouxesse um vinho rosé, do produtor Casa Rivas, safra 2006 - 85% cabernet sauvignon, 10% carmenère e 5% merlot. As meninas naturalmente adoraram.


Em relação a comida, pedimos um souflê, que nos foi dito ser o carro chefe do restaurante. Pedimos um souflê de gruyère, muito leve e gostoso. O meu prato foi acompanhado por um belo medalhão de filet.

O jantar foi todo muito bom, agradável, mas na minha opinião e na opinião de todos que estavam conosco é que o preço cobrado pelo restaurante é muito alto. O casal local, inclusive, nos indicou de conhecer, antes do Taste Vin, o restaurante D'artagnan, também de comida francesa, por ser, segundo eles de melhor custo-benefício. No entanto, não havia mesa para nos abrigar para o jantar. Assim, resolvemos, ao sair do Taste Vin, comer uma sobremesa para conhecê-lo, no final da noite.

2) D'artagnan





O D'artangnan fica a 100 metros do Taste Vin, colado a um barzinho, muito simpático, chamado Tizé. Sentamos apenas para a sobremesa, e pedimos um petit gateau de doce de leite com sorvete de creme. Muito gostoso!




O restaurante é bem pequenino, mas tem alto astral, de modo que é necessário reservar se for em um grupo grande, pois ele estava todo reservado quando chegamos por lá, mais cedo para jantar.


3) Albano's






Bom, o Albano's não é um restaurante. É uma choperia de Belo Horizonte. Entretanto, há um chopp gelado (antártica) e as comidinhas que são servidas lá são de excelente qualidade.

Apoveitamos o buffet de antepastos de entrada e pedimos dois filet aperitivos - um com gorgonzola e o outro ao catupiry. Tudo sensacional.

O bar também é muito bonito. Logo na entrada você uma pequena câmera onde se encontram diversos pinguíns de enfeite. Chegeui a colclusão que os donos de bares no Rio de Janeiro devem ir a Belo Horizonte extrair idéias, de modo a melhorar a qualidade!




4) Parrilla del Mercado




Diz a lenda que o dono desse restaurante é uruguaio e começou vedendo churrasquinho em feiras de rua. Hoje ele possui diversos restaurantes, inclusive dentro dos melhores shoppings de Belo Horizonte.

Fomos no restaurante pioneiro que fica no mercado Distrital do Cruzeiro.

Pedimos de entrada algumas linguicinhas na brasa e morzilas. Como prato principal, atacamos num bife parrillero - que é um bife de chorizo com molho parrillero - arroz branco, batata assada com roquefort, pimentão assado e farofa. Ufa, ufa.


As mesas do restaurante estão sobre um platô, com muito verde em volta. As grelhas ficam no meio, onde os churrasqueiros estão dentro de uma espécie de bar/quadrilátero de vidro.

Tudo muito bom e gostoso!


5) Doces de Portugal





Aqui as mulheres perdem a linha: pastéis de Belém, pastéis de Santa Clara, quindins, ovos moles e tudo que você possa imaginar de doces portugueses, feitos à base de ovos, a casa oferece.



Imperdível!





6) Barraca de Pastel de Angú



Essa sugestão é para quem não tem frescura de experimentar comida de rua (a boa e velha fair street). Pois é, para as mulheres ir a feira de artesanato é um grande passa tempo. Para mim, apreciador de comidas de barraquinha, uma grande oportunidade. Fomos a feira no domingo, na famosa e consagrada feira da avenida Afonso Pena, e pude experimentar verdadeiro pastel de Angú.

Achei gorduroso, pesado, mas gostoso! Valeu pela experiência. Me relataram depois que há em todos os bares este pastel de Angú também.


Por último, cito a rede Verdemar. Fomos ao shopping Diamond Mall (dos mesmos proprietários do Barra Shopping). No primeiro andar deste shopping há um empório e padaria chamado Verdemar. De frente para o empório há um café e pizzaria chamado Verdemar também. A dica do Guilherme para os turistas é comprar um pão de queijo do empório Verdemar - que na opinião dele é o melhor pão de queijo de Belo Horizonte - e beber um chopp da Krug bier no café Verdemar.

Fizemos isso. Chegeuei a beber o chopp Golden Ale, mais encorpado e cremoso, e o Amber, escuro feito à base de malte torrado. Recomendo mais o Golden Ale. No tocante ao pão de queijo, miam miam, tem gosto de queijo mesmo!

Vale lembrar que a Krug Bier é uma microcervejaria que também possui um bar em Belo Horizonte e faz muito sucesso.

Semana que vem termino a saga Belo Horizonte e arredores, com destaque para o parque de Inhotim! Bom, não vou adiantar... Quem viver verá!

Não se esqueçam que o Viver Para Comer
está no Twitter: @viverparacomer

Ah, e pelo amor de Deus, alguém avise ao governador de Minas Gerais que esse aeroporto de Confins fica literalmente nos "Confins" do mundo. É necessário, praticamente, viajar para um outro Estado!



Beijos e Abraços



1) Taste Vin
Rua Curitiba, 2015 - Lourdes - Belo Horizonte. Tel.: (31) 3292-5423

2) D'artagnan
Rua Tomás Gonzaga, 607 - Lourdes - Belo Horizonte. Tel.: (31) 3295-7878

3) Choperia Albano's
Rua Pium-i, 611 - Anchieta - Belo Horizonte. Tel.: (31) 3281-2644

4) Parrilla del Mercado
Rua Ouro Fino (Mercado Distrital do Cruzeiro), 452 14 - Cruzeiro - Belo Horizonte. Tel.: (31) 3225-5507

5) Doces de Portugal
Rua Santa Rita Durão ,949 - Savassi - Belo Horizonte. Tel.: (31) 3261-5772

6) Barraca de Pastel de Angú
Feira de domingo na Avenida Afonso Pena - das 7h até às 14:00h. Tem que procurar a barraca, afinal isso é uma feira.

7) Café e Pizzaria Verdemar e Empório e Padaria Verdemar
Shopping Diamond Mall
Av. Olegário Maciel, 1600 - Lourdes - Belo Horizonte. Tel.: (31) 3292-9071 Ramal 102

8) Choperia Krug Bier
Rua Major Lopes, 172 - São Pedro - Belo Horizonte. Tel.: (31) 2535-1122

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Hachiko - Rodízio de Japonês

Amigos e amigas,

um casal amigo do blog recentemente me pegou desprevinido e me perguntou qual restaurante japonês rodízio eu recomendaria. Bom, pensei alguns minutos e não tive dúvida: o primeiro nome que me veio na cabeça foi o Hachiko. O casal disse que queria um na Zona Sul e, assim, a explicação dele ser o primeiro a ser lembrado, perdeu o sentido de ser dada.

Sem dúvida nenhuma, quando um restaurante, japonês ou não, decide oferecer Rodízio, ou All You Can Eat, a casa perde em qualidade. Salvo algumas raras exceções, é claro, a perda de qualidade é mínima ou imperceptível. E o Hachiko é uma típica exceção!



Localizado em um segundo andar de um antigo sobrado do centro do Rio, ao lado do Fórum, o Hachiko já foi, no passado, uma das filiais do Tanaka. O espaço não é muito grande, mas ele comporta grupos grandes - mas deve ser feita uma reserva com antecedência, para prevenir. A equipe de garçons é muito atenciosa e simpática - o que complementa a qualidade da casa.



No tocante a comida, vale ressaltar que o rodízio da casa parece na verdade um grande teste de degustação de comida contemporânea. É, pois realmente não sei se no Japão é servido bolinho de pato empanado, mousse picante wasabi (raiz forte), carpacio de salmão, camarão no copinho com chutney de mamão e coentro. Enfim, uma diversidade de gostosuras que não se vê em restaurantes japoneses por aí. E isso é só a entrada, pois depois é distribuído as cartelas para ser selecionado os sushis/sashimis, etc.




Acredito que o único problema de se ir ao Hachiko é o tempo: tem que ir com bastante tempo para desfrutar de um almoço de sonhos! E, como sabemos, almoçar na cidade, em meio a um dia de trabalho, sem pressa, é quase uma dádiva de deuses do Olimpo!

A título de informação, pergunto, a vocês leitores, uma curiosidade histórica: o que quer dizer Hachiko?

Para quem não conhece a história vale a pena ler abaixo. Lembro do meu avô contando essa história, só não sabia que o nome do cão era Hachiko.

Aí vai:

"Hachiko era um cão da raça Akita que pertencia a um professor universitário, chamado Eizaburo Ueno, que morava em um subúrbio de Tokyo, perto da estação de Shibuya.

Todas as manhãs Hachiko acompanhava seu dono no percurso de casa à estação de trem, voltando no final da tarde para acompanhá-lo na volta para a casa.




No dia 21 de maio de 1925, Hachiko, que tinha tinha apenas um ano e meio, estava na estação como de costume esperando seu dono chegar no trem das 16 horas. Porém, naquele dia o Professor Ueno não voltou, porque tinha sorfrido um derrame fatal na Universidade.

Após a morte do Professor, seus parentes e amigos passaram a cuidar do cão, mas Hachiko continuava indo todos os dias à estação de Shibuya para esperar seu dono voltar do trabalho. Muitos anos se passaram e mesmo com dificuldades para andar em decorrência de problemas de saúde, Hachiko mantinha sua rotina diária à estação. Sua vigília durou até o dia 7 de Março de 1934, quando já com 11 anos e 4 meses foi
encontrado morto no mesmo lugar onde esperou pelo seu dono por tantos anos.

A memória de Hachiko foi imortalizada em uma pequena estátua de bronze colocada na estação de Shibuya, local onde ele morreu.
"

Depois dessa história, fica dada a fiel dica. Hachiko!

Beijos e abraços,

ps.: O blog Viver Para Comer completou 1 ano recentemente! Obrigado a todos que comentam, opinam e, principalmente, obrigado por se importarem em lê-lo. Como alguns poucos já sabem, o Viver para Comer está no twitter @viverparacomer.



Hachiko
Travesso do Paço 10, Sobrado - Centro. (Tel.: 2210-1950)

sábado, 10 de outubro de 2009

Balada Deck

Amigos e amigas,

para quem não sabe, no final da década de 90, eu, juntamente com os meus amigos João Diniz e Gustavo Vô Corá, empreendemos uma loja de sucos em Ipanema - que servia, simples, mas bons almoços executivos. O sonho de trabalhar no ramo gastronômico, ao menos no meu caso, não durou mais que 1 ano. De fato o trabalho foi árduo, os ganhos foram irrisórios, mas o aprendizado foi grande.


Tão grande que, tanto o João, quanto o Gustavo continuaram nesse meio. O Gustavo administra o Banana Jack - restaurante/sanduicheria no estilo Joe Leo's localizado na praça General Osório, em Ipanema. Já o João, que depois de trabalhar no Porcão, no próprio Banana Jack, acabou de inaugurar uma pizzaria muito aconchegante na Barra da Tijuca, chamada Balada Deck.

Tive lá recentemente e fiquei maravilhado com o clima agradável e descontraído, e, acima de tudo, com a qualidade das Pizzas servidas - pizzas ligeiramente finas, crocantes e com opções de sabores interessantes.




Agora antes de comê-las propriamente, sugiro que seja pedido de entrada o camarão picante - para um casal - ou o mix de antepastos grande - para quem for em gupos.




Das pizzas que eu chamo atenção são as de sabores diferenciais da casa: 1) queijo Grana Padano com escarola; ou 2) Brie com damasco. As tradicionais calabresa e marguerita também foram aprovadas.

Para as meninas o recado final: não deixem em hipótese alguma de pedir a pizza de meio chocolate branco, meio chocolate negro, como sobremesa. Já que não sou um grande amante de doces, posso dizer com propriedade, que é uma das coisas mais gostosas que eu comi ultimamente. Para algum doce me chamar a atenção tem que ser acima de qualquer média...

Ressalto mais uma vez em dizer que além da comida bem gostosa, o ambiente é muito agradável, alto astral e cheio de gente bonita.

Ao escrever esse post, decidi pegar o carro e saborear uma bela pizza junto a um legítimo vinho italiano, nesse sábado chuvoso! E a lei seca? Bom, ao menos uma taça, né?

Beijos e Abraços.



Balada Deck
Avenida Érico Veríssimo, 805 - Barra da Tijuca.(Tel. 2491-1699)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cursos de Gastronomia em NY

Amigos e amigas,

este será sem dúvida nenhuma o último post sobre a série Nova York. E, dessa vez, a dica não será de um restaurante propriamente, mas sim a recomendação de dois cursos gastronômicos diferenciados em Manhattan que, além de divertidos, são grandes atrações. Ajudam o turista a se integrar e a se inteirar com as pessoas que mais entendem de Nova York: os real newyorkers.

Foi justamente em um curso de culinária que descobri que ir ao Lincoln Center assistir a uma Ópera ou a um Ballet não seriam tarefas impossíveis, nem absurdamente caras. Foi em um curso também que ouvimos recomendações de que o pato do Eleven Madison Park era a melhor pedida do momento. Também foi lá que tivemos a recomendação de irmos ao happy hour no pier do rio Hudson, na altura da West 26th street. E a best pizza of whole NY, em um restaurante chamado Lucali's (ver o enderço no fim do post), indicada pelo nosso amigo Simon, localizada no Brooklyn! E o fantástico café da JP Morgan Library (ver foto abaixo), onde podemos escutar o silêncio em Manhattan? Também lá! É, foram tantas recomendações, de tantos restaurantes, que eu realmente teria que ter ficado ao menos um mês a mais na cidade para poder seguir todas as boas dicas...


No entanto, além de se conhecer pessoas interessantes - que talvez seja o de maior valor nesses cursos - é uma oportunidade de aperfeiçoar os seus dotes culinários pessoais e de se comer muito bem uma comida feita pela suas próprias mãos. Isso não tem preço. Fui sozinho em duas aulas e acompanhado em outras duas. Como vão muitos casais, até mesmo famílias inteiras, é mais divertido ir acompanhado. Mesmo que a sua companheira(o) não goste de cozinhar, pode ter certeza que ela(e) vai gostar, já que os cursos são grande entertainers.

Manhattan oferece diversos cursos dos mais variados. Antes de viajar, fiz uma pesquisa significativa e cheguei à conclusão de que teria que arriscar. Nada era 100% certo de ser o que eu queria. Assim, selecionei dois:

1) Rustico Cooking
2) Institute of Culinary Educational (ICE).

1) Rustico Cooking

De longe, foi o curso que eu mais gostei. As aulas são ministradas em uma cozinha-escola, onde a estrela-chefe, Micol Negrin, ao lado do seu marido, Dino De Angelis, comandam a casa.

O Dino fica mais na administração do curso, acompanhando as aulas e dando suporte técnico, informações e selecionando as imagens de vídeo. Já a Micol mete a mão na massa e faz cada um colocar as suas também. Quando eu vi, a massa caseira feita por mim mesmo virar um maltagliati legítimo que nenhum milanês colocaria defeito, não me aguentei e gritei de emoção:

- Oh, my God! It's a miracle.

Esse Maltagliati era ao molho de Mascarpone que, acompanhado pelos aspargos assados com pamegiano, era de se emocionar. A dica do Dino, para acompanhar o prato, é um vinho da região de Piemonte, um Dolcetto d'Alba, safra 2006, produzido pela casa Cà'Viola.

A dinâmica das aulas no Rustico Cooking, na minha opinião, era perfeita: havia uma série de pratos que devíamos seguir durante a noite e todos acompanhavam em volta da Micol como devíamos preparar todos os pratos. Quando ela sentia que todos já estavam entendendo, fazia com que cada um metesse a mão literalmente na massa um pouquinho também.

Cada aula possuia um grupo diferente, mas com um clima sempre de confraternização bem agradável. No final, nos reuníamos à mesa, onde as mais divertidas resenhas aconteciam, turbinadas pelas diversas garrafas de vinhos italianos.




Vale ressaltar que o Rustico Cooking é uma escola de gastronomia italiana. Micol inclusive é italiana legítima. Acima de tudo, o clima no Rustico Cooking é leve e tanto a Micol quanto o Dino fazem de tudo para você se sentir à vontade. Sem dúvida nenhuma, é a grande pedida entre os cursos.

2) Institute of Culinary Educational (ICE)

Esse instituto é enorme. Possui diversos cursos, desde comida brasileira até comida de Cambodja. Me inscrevi em um curso de comida francesa, mais especificamente, no "Favorite Classic French Bistro Dishes".

A metodologia desse curso é bastante diferente do Rustico Cooking. O professor, Chef Loren Banco, explicava quais eram as receitas que seriam ministradas durante o curso - eram muitas - e depois separava os alunos em quatro grupos. Cada grupo tinha suas receitas próprias. Neste, era o grupo que tocava as receitas, o professor apenas aconselhavam se o que eles estavam fazendo estava certo ou sugerindo começar pelo mais demorado em vez do mais simples!

O nosso grupo assumiu algumas receitas que eu adoro, como, por exemplo, Coquilles Saint-Jacques à la Parisienne, Soupe à L'oignon e Mousse au Chocolat. Sinceramente, eu não gostei da sopa... E olha que eu gosto de sopas! Mas as Coquilles, ou se preferir as Vieiras (ver foto abaixo), e a Mousse de chocolate estavam sensacionais.


A crítica que eu faço a esse curso é que, como o professor não começa a fazer propriamente os pratos (mesmo que começasse em um grupo, haveria mais três desamparados), os alunos começam a tocar a receita meio desordenados. Há um certo hassle entre os alunos, pricipalmente para controlar e organizar a receita de um modo geral. Até mesmo para encontrar os ingredientes que estavam na cozinha espalhados, havia um certo desgaste entre os integrantes do grupo.

O meu grupo em particular era formado por uma filipina chamada Raf, uma aposentada que morava na Flórida e a sua netinha que ganhara uma viagem para NY como presente por ter ingressado na faculdade. Como a Raf já havia feito alguns cursos no ICE, ela já possuia alguma intimidade.


No fim, quando sentamos na mesa para degustarmos, senti que a resenha não ia rolar frouxa, pois, como as pessoas haviam sido separadas, não possuiam aquela intimidade para conversar. Acredito que para um recreational course, isso é imperdoável! Na minha opinião, falta um tempero a mais na metodologia do ICE. Tem que ser mais fun. Um retrato do que relatei é que havia uma brasileira nesse curso com a qual eu mal cheguei a falar.

A minha última crítica ao ICE é que os utensílios de preparo das comidas estão dispostos na cozinha, mas a maioria não estava muito limpa. Mesmo sendo escola cozinha, acredito que é primário ensinar aos seus alunos a importância da higiene...

De qualquer forma o ICE também é legal. Mas sem dúvida nenhuma o Rustico Culinary é mais divertido. Eles ainda promovem viagens em grupo pelas "diversas" Itálias, o que me pareceu ser fantástico para quem curte gastronomia!

Caso alguém possua informações sobre outros cursos gastronômicos no exterior, não deixem de comentar. É uma ótima pedida inclusive para aperfeiçoar uma segunda ou terceira língua.

Beijos e Abraços

1) Rustico Cooking

40 West 39th Street, Third Floor, Manhattan, NY 10018. (Tel.: 917-602-1519)

Web Address: http://www.rusticocooking.com/


2) Institute of Culinary Educational (ICE)

50 West 23rd Street, Manhattan, NY 10010. (Tel.: 800-522-4610)

Web Address: http://www.iceculinary.com/


JP Morgan Library & Museum - 225 Madison Avenue at 36th Street, Manhattan, NY 10016. (Tel.: 212-685-0008)


Lucali's - 575 Henry Street, Brooklyn, NY 11231. (Tel.: 718-858-4086)

Fica na esquina com Carroll Street. A dica é pegar o metrô e saltar na Carroll Station. Ande umas três quadras em direção a Henry Street. Aberto a partir das 6:00 pm

sábado, 29 de agosto de 2009

Comendo no Verão Europeu - Hossegor e Barcelona

Amigos e amigas,

o nosso blog despontou na Europa. Dois amigos do blog resolveram fazer uma surf trip no verão europeu, mais especificamente na costa atlântica da França. Como resultado, os dois trouxeram relatos de duas preciosidades para o Viver Para Comer!

Farei uma breve apresentação dessa aventura:

Nossos protagonistas:

- João Villela, que é cineasta, roteirista e, sem dúvida nenhuma, um poeta. É o melhor soul surfer de Ipanema da atualidade.

- Ricardo Torres, que, além de mestre em economia pela PUC, trabalha atualmente na indústria fonoaudiográfica de Barcelona.

Nossos cenários:

- Hossegor, França: considerado o melhor beach break de surf do mundo. Foi lá onde o lendário Tom Curren se refugiou quando foi casado com uma francesa. Eu particularmente conheço a cidade, que, na minha opinião, é junto com Biarritz, também localizada na França, uma das cidades mais interessantes de surf que já conheci.
Quem deseja ir a França, mesmo que não surfe, deveria conhecer essas cidades em Landes - a algumas horas dos melhores vinhos da França, ou seja, da cidade de Bordeaux.

- Barcelona, Espanha: a cidade em que todos os europeus sonham em viver. Além de tudo, o Ricardo, que habita por lá há anos, jura de pé junto que tem boas ondas vindas Deus sabe lá de onde, no mar mediterrâneo.

Bom, segue a resenha européia, escrita pelo João, com a colaboração do Ricardo.

"Como admirador do blog tive a idéia de aproveitar a minha surf trip pelo sul da França e Espanha com o Ricardo para falar de dois restaurantes nos quais comemos.

1) Le Napoli - Hossegor, França


É um restaurante que apesar do nome, não é inteiramente italiano, sofre influências da culinária francesa e espanhola. No verão às vezes é complicado conseguir mesa, e por isso é bom chegar ou cedo ou tarde, mas cuidado que a cozinha fecha às onze. Da última vez que eu estive aqui, há dois anos atrás, guardei boas recordações.

Pra começar pedi uma Salada de Presunto de Parma (ou Jambon Ibérico) com torradas com molho de tomate, tipo brusqueta. Para beber pedimos cerveja na pressão porque estávamos precisando de algo refrescante depois do surfe, mas vale lembrar que estamos a uma hora de Bordeaux, e um vinho é sempre uma boa pedida por aqui.


O Ricardo pediu a Salada Camembert Ranchero, um camembert rústico inteiro derretido, acompanhado de uma salada de alface e tomate. Excelente o prato, apesar de ser um pouco pesado para comer sozinho, pois estamos falando de muito queijo. Perfeito para dividir. Soubemos depois por uma amiga francesa, que trata-se de uma das especialidades do local. A cerveja na pressão, o nosso chopp, era ótima, e como aperitivo, te servem uma porção de amendoim grátis para acompanhar.

Como prato principal eu pedi um Entrecôte com molho de Champignon e Espaguetti. Estava ótimo e olha que eu estava com bastante fome e o prato me satisfez completamente. O Ricardo pediu uma pizza, que era também uma das especialidades da casa. Igualmente boa, feita no forno à lenha.

Pedimos sorvete de chocolate artesanais para fechar. Tudo bem feito e de bom sabor.

2) Restaurante Gravin - Barcelona, Espanha.

Esse restaurante fica próximo ao bairro gótico de Barcelona. Um lugar de construções antigas, parte de Barcino, a Barcelona medieval, na qual carro não entra. É um italiano pequeno, bem roots. Inclusive todo o staff é italiano.


O mais agradável é sentar no lado de fora, mas às vezes é difícil conseguir uma mesa. Para beber pedimos um Lambrusco, típica bebida italiana do verão, um espumante local. Pra começar pedi um Spaguetti à Carbonara, que estava bem gostoso. Com a pasta al dente e pedacinhos de presuntos fritos. Depois pedi um Entrecôte. A carne veio bem passada demais pra o meu gosto.


O Ricardo comeu de entrada uma Salada Caprese, com mussarela italiana, de primeira qualidade e cortada em tiras bem finas. Em seguida, comeu seu prato favorito do local, um Risotto al Funghi con Gorgonzola.

De sobremesa, preferimos tomar um sorvete na rua. Recomendo. É um italiano honesto que satisfaz, com bom atendimento e bom preço.

Bom, é isso, Viver pra comer(bem)!

Um abraço do amigo,

João Villela

Colaboração Ricardo Torres"

Muchas gracias, Ricardo; merci beaucoup, João!
Espero em breve ser convidado para ir à casa do Ricardo em Barcelona e aproveitar para revisitar esse paraíso do surf europeu!

Beijos e abraços.

ps. Começa essa semana em São Paulo o Restaurant Week. Entre eles o Antiquarius e o Porto Rubayat a preços módicos. O festival vai até o dia 13 de setembro. Quem viver, comerá!

1) Le Napoli: 755, Avenue de la Grande Dune - Centre Ville, Hossegor, França. Tel.: 05 58 43 77 31

2) Gravin: Carrer Rera Palau 3-5 - El Born, Barcelona, Espanha. Tel.: 9 32 68 46 28

domingo, 16 de agosto de 2009

Manhattan Picadinha

Amigos e amigas,

resolvi fazer em um único post o que eu talvez fosse escrever em quatro. Não porque não valha aprofundar sobre estes restaurantes, mas simplesmente para não alongar demais os posts sobre Manhattan.

Aliás, poderia escrever sobre outros restaurantes de Manhattan, mas acredito que eu escolhi estes aqui para dar uma panorâmica. Quem quiser saber mais, o melhor mesmo é viajar até Manhattan e se aventurar...

Adianto que este post será um pouco diferente, pois não terá tantas "resenhas moles", ou soft summary, como o amigo do Blog Chiquinho costuma comentar. No entanto, tentarei dar uma recomendação sobre diversos restaurantes de diversos estilos, sem deixar de comentar sobre a atmosfera geral de cada um, okay?

1) Restaurant Charles

Mais uma dica da Chiquinho's friend: do lado de fora, o restaurante parece meio assustador, pois atualmente está cheio de andaimes no entorno de sua calçada e, ao mesmo tempo, o restaurante é todo coberto de jornais.

A explicação para os jornais foi dada a nós por um local que alegou que o restaurante sofreu uma grande crítica de um jornal. Para se vingar, Charles se "cobriu" de jornais concorrentes que falavam bem dele.

Dentro, o restaurante é bem escurinho, frequentado por jovens, e com uma comida contemporânea bem caprichada. Rola um rock and roll, como som ambiente, para ninguém que gosta do estilo colocar defeito.

Destaque para a entradinha da casa que são umas torradinhas com tapenade de azeitonas pretas.


Detalhes: (1) O restaurante só funciona para jantar e só pode se fazer reservas por email. Não abre aos domingos. (2) A rua em que ele é localizado, no West Village, é muito bonita e há vários outros restaurantes interessantes. Mesmo para aqueles que não queiser se aventurar no Charles, vale anotar o seu endereço e passear por aquela região, que fica próxima de diversos outros pontos famosos, inclusive do histórico clube de jazz Village Vanguard.

Anotem o site, onde se encontra o email para se efetuar reserva na casa:

http://www.restaurantcharles.com/

Este restaurante é considerado um secret spot até mesmo para os novaiorquinos.

2) BuddaKan

O Buddakan é um asiático com decoração super chique - também indicação da Chiquinhinho's friend.


Confesso que eu não sou um especialista em comida asiática, mas diria que este restaurante é bom até para quem não quer jantar, pois há um amplo bar onde é possível beber alguns drinks ou alguma cerveja.


Fica localizado no badalado Meatpacking District. Para as meninas que são fãs do Sex and The City, vale a pena conhecê-lo, nem que seja para tomar um Cosmopolitan, já que foi nele que foi filmado o jantar de noivado da Carrie, que acontece no filme da série.

3) Spice Market

Também localizado no Meatpacking District e também asiático. Menos chique que o anterior, mas também sofisticado. Além de restaurante e bar, tem clima de pré-night nas sextas e sábados. Conta com dois bares, um no primeiro andar e o outro no subsolo. Vale a pena também ir só para bebericar, sem necessariamente jantar. Aliás, recomendo a cerveja tailandesa da casa - só não me perguntem o nome, pois realmente não me lembro!




Há dois bares - um no primeiro andar e o outro no subsolo. A qual dos dois bares devemos nos dirigir?

A resposta é dada por um local:
"sempre que houver dois bares tente ver para onde os locais estão indo. Geralmente, são os bares dos andares superiores."

- Mas, por quê? Os locais sabem que nos andares de cima os preços das bebidas alcóolicas são mais baratas. Só isso!

O Spice Market não foge à regra: o primeiro andar possui mesas de jantar para quem reservou com antecedência - hábito dos locais - e, assim, possui um bar de apoio para as pessoas que fizeram reserva aguardarem a sua mesa. No subsolo, estão as mesas de jantar destinadas às pessoas que não fizeram reserva - coisa de turista - e, assim, um bar de apoio.



É estranho uma mesma casa ter a mesma cerveja com preços diferentes sendo vendidas em ambientes próximos, mas é isso mesmo o que acontece.

Eles estão errados? Não, pois estão no país deles, sob as leis deles, e as normas e condutas que eles definiram. Se você for um viajante que busca entender a cultura e não um turista que só quer saber das coisas mais cômodas, você entenderá tais diferenças.

Não vou comentar a comida, pois não entendo de comida asiática, no entanto, posso garantir que é muito boa e que foi o único restaurante que fui duas vezes durante a minha estadia. Em resumo, achei-o muito bom. Destaco os espetinhos de entrada, os mariscos (também entrada) e o pato, como principal. De doce, uma irresistível sobremesa com sorvete de chá tailandês!

4) Carmine's

Quando fomos ao Carmine's pudemos ver muitos brasileiros no restaurante - desde famílias grandes a casais, como nós. Há diversos Carmine's espalhados por Manhattan, mas nós fomos no que fica próximo ao Times Square, no Theater District, sendo uma boa dica para o pós-teatro ou o pré-teatro.



O Carmine's, como o nome já deve ter dado uma pista, trata-se de um restaurante de massas. Pedimos um raviole sensacional, em larga porção que dava para até três pessoas.

Sem dúvida nenhuma o Carmine's se enquadra no BBB - Bom, Bonito e Barato.

O garçon que nos atendeu era, sem dúvida nenhuma, um ator performático. Quando lhe disse que o Portobello servido era um "verdadeiro Portobello", ele me respondeu cheio de graça de bate pronto:

- Yeah, we really don't serve plastic...

Além de tudo, divertido!

Obs: reparem na foto do restaurante, o dito cujo é este sentado na mesa das senhoras - com seu jeito debochado e simpático, o garçon sentou ao lado de uma das senhoras, que estava mais calada, para bater papo com ela... é claro que elas o adoraram!


Bom, de sobremesa, fica como dica o tartufo de chocolate.

5) The Real Hot Dog

Ir a Nova Iorque e não comer um "real Hot Dog" é a mesma coisa que não ir a NY. A cada esquina existe uma carrocinha de Hot Dogs. Além das carrocinhas, um gande clássico de lá é o Gray's Papaya.








Imperdível!


Espero que tenham gostado deste post cheio de dicas com os mais diversos tipos de comida e restaurantes.

Beijos e Abraços


Restaurant Charles - 234 West 4th Street (Corner of West 4th & West 10th Streets), Manhattan, NY

Buddakan - 75 9th Avenue, Manhattan, NY 10011-7006, Tel. (212) 989-6699.

Spice Market - 403 West 13th Street (Corner of 9th Avenue), Manhattan, NY 10014. Tel. (212) 675-2322.

Carmine's - 200 West 44th Street (Theater District), Manhattan, NY, Tel. (212) 221-3800.

Gray's Papaya - 539 8th Avenue at 37th Street, Manhattan, NY.

Quem sou eu

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Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!