sábado, 24 de janeiro de 2009

Nam Thai - Parabéns, Júlia

Amigos e amigas,

um dos primeiros posts deste blog foi sobre o Nam Thai, escrito pelo amigo do blog Lugui. Reescrevo rápidas linhas sobre o Nam Thai, onde fomos agora, no sábado dia 16 de janeiro. Fomos em três casais: eu e Carol; Fábio e Janaína; Rafael Gaúcho e Júlia. De quebra, o Fábio ainda levou seu filho, Mateusão, que hoje, data em que eu escrevo essa resenha, completa dois anos.


Havíamos marcado 20:30 no restaurante, mas devido ao nosso almoço ter terminado muito tarde, só chegamos por volta das 21 horas. O restaurante continua lindo e bem frequentado. Dependendo da hora em que se chegue lá, o cliente terá dificuldade de se sentar. No entanto pegamos uma excelente mesa e começamos a nos deliciar com o mix de entradas, onde havia pelo menos quatro diferentes entradas do cardápio, em pequenas porções - uma ótima solução para quem quer experimentar uma diversidade de pratos tailandeses, em sua primeira ida ao Nam Thai.



Todos os casais pediram um prato para dividir. Eu, que havia almoçado bem, não queria nem pedir um prato para dividir. Queria apenas tomar a sopa, Tom Yum Kung, muito falada, mas que eu jamais havia tido oportunidade de pedir. A sopa Tom Yum Kung é à base de citronela, gengibre, camarões, peixes e alguns mariscos. No cardápio ela aparece com dois solzinhos, o que significa que ela é picante pra caramba. Todos na mesa ficaram horrorizados com o meu pedido, mas, ao mesmo tempo, torcendo para ver se o circo ia pegar fogo. No caso, se a minha boca viraria um incinerador humano!

Os pratos vieram e, para o meu contentamento, o nível de apimentado era suficiente para que eu apreciasse a sopa. No entanto, o casal Gaúcho pediu uma massa, Pad Thai (já comentada aqui pelo amigo do blog Fernando), que surpreendeu a todos. Parecia ser muito mais picante que a minha sopa. No cardápio, ela é apenas um solzinho. De qualquer modo, para o meu gosto, estava bem gostoso.




O curioso é que aqui no Rio de Janeiro, neste sábado, fazia uma calor desgraçado, e não nos importamos: caímos dentrasso da pimenta! Ainda bem que o ar condicionado estava funcionando perfeitamente.

Agora, o que surpreendeu a todos é que no dia seguinte era aniversário da Júlia, mas ela teve o capricho de não anunciar e, assim, ninguém ficou sabendo durante a noite. Aproveito este momento para parabenizá-la. Aliás, parabenizá-la duplamente, pois ela ficou noiva recentemente.

Cometerei uma indiscrição revelando como Júlia ficou noiva: Rafael Gaúcho, um lord inglês, saiu em férias durante o final do verão europeu do ano passado, juntamente com a sua amada. O roteiro, se eu não me engano, seria Itália e depois França. França não, Paris para ser mais exato. Paris, a cidade luz. Paris, a cidade dos amantes, namorados e casais apaixonados. Paris, que todos os românticos devem ir ao menos uma vez na vida, para poderem compreender a poesia concreta de uma cidade. Paris, que Robert Doisneau eternizou na fotografia do "O Beijo do Hotel de Ville".



E, em Paris, tudo pode acontecer: Gaúcho, no final da sua primeira tarde na cidade, convidou-a para fazer um passeio despretensioso em Champs de Mars - um parque onde Napoleão fazia a evolução da sua infantaria montada antes de se tornar o grande general que foi. Aproveitando que a frente do Champs de Mars se encontra a torre Eiffel, o Gaúcho, em um plano maquiavélico, perguntou à Júlia se ela não estava disposta a subir a torre. Subiram até o último andar em que era possível naquele dia em que ventava bastante. Ao apreciar a vista lá de cima, Gauchito sacou do seu bolso uma linda aliança e disparou, ao sabor do vento, aquelas palavras mais que desejadas:

"Você quer casar comigo?"

Emocionada e sem proferir nenhuma palavra, Júlia, na ânsia de pegar a aliança, esbarrou na mão do Gaúcho e a aliança já não pertencia a mais ninguém.

Bom, não preciso dizer que ambos desceram o mais rápido possível no primeiro elevador que encontraram. Ao chegarem na base da torre, perceberam que a localização da aliança era mais incerta do que achar uma agulha em um palheiro.

Já sem esperanças de encontrar e com os primeiros sinais de que a noite seria implacável com o casal, a cidade de Paris não foi tão impiedosa e deu sinais de que magias românticas acontecem: encontraram a aliança intacta!




Júlia proferiu as seguintes palavras:


"Rafa, eu agora não tenho mais como não aceitar!"

E, assim, o casal voltou de viagem noivo. Casam ano que vem. Mais uma vez, parabéns: pelo aniversário e pelo noivado, é claro! ;-)


Beijos e abraços.



Rua Rainha Guilhermina, 95 B - Leblon, Rio de Janeiro (tel: 2259-2962)

2 comentários:

Unknown disse...

Sensacional! O restaurante realmente é ótimo e a descrição do pedido de casamento foi quase perfeita!
Abs

Anônimo disse...

Meu amigo, depois dessa tem que casar mesmo. Achar a alianca depois dela ter caido da torre. Como diria o HCT, o amor venceu a intolerancia.

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Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!