Amigos e amigas, neste fim de ano, já houve diversos almoços comemorativos. Tantos que eu diria que cada dia de dezembro passa a ser dedicado a alguma comemoração de fim de ano: restaurantes cheios, reservas encerradas e grupos alucinados querendo a todo custo se confratenizar antes que acabe o ano.
Aliás, vale ressaltar que boa idéia foi a invenção do ano, né? O ano, no calendário Gregoriano, nada mais é do que 365 dias consecutivos. Em outras palavras, um ano é composto de muitos dias, mas nada que se perca de alcance, de modo que o fim dele é factivelmente próximo. Se o ano vivido foi bom, ao chegar no seu final, não nos resta outra alternativa que comemorá-lo. Se os acontecimentos durante o ano foram ruins, nada melhor do que esperar o seu fim, renovar as esperanças e "plum"... Num passo de mágica o ano acaba e a possibilidade de uma vida melhor começa a escorrer pela ampulheta do tempo a partir do dia 1 de janeiro do ano subsequente. Fantástico.
Retornando aos almoços de fim de ano, estivemos em alguns restaurantes. Em outros tentamos... Vou destacar dois restaurantes. Para que essa resenha não fique muito grande, falarei primeiramente no almoço de fim de ano no La Sagrada Família. Posteriormente, farei os meus comentários sobre o almoço na Taberna do Juca.
Acredito que eu tenha dito já o quanto eu gosto do La Sagrada Família em algum post anterior. Assim foi mais fácil combinar com o grupo de trabalho para que fossemos lá "fazer um bonito". Chegamos cedo, mais ou menos 5 para meio dia, e conseguimos nos acomodar com facilidade.
Diferentemente das outras vezes que eu fui lá, achei o serviço um pouco confuso, até mesmo diria que alguns garçons estavam impacientes. Os pratos foram pedidos e, antes mesmo de os pratos chegarem, o restaurante já estava lotado com fila de espera. Acredito que o stress de fim de ano para os cozinheiros é maior do que para os graçons... Alguns pratos vieram com uma cara de requentado, outros com cara de ressecados pelo microondas. De fato, o capricho habitual não acompanhou o serviço dessa vez. Prefiro nem citar os pratos pedidos, para não propagandear fatos ruins do dia...
Felizmente, estávamos acompanhados do nosso mestre e conaisseur de vinhos, Heraldo, que premiou a mesa com uma garrafa de um vinho italiano de ótimo custo benefício chamado Sangiovese Rubicone, produzido pela casa Médici Ermete, safra 2004 - vinho produzido de uvas Sangiovese. Este vinho é da região de Emilia na Itália. Emilia é uma região localizada ao noroeste da Itália não muito famosa por vinhos de qualidade. Entretanto, justamente por este fato, é possível encontrar bons vinhos por preços bem em conta... Uma delícia que, esse sim, foi servido na temperatura correta, levemente refrigerado.
Eu não tenho dúvida de que o que salvou o almoço nessa última terça-feira antes do natal foi a escolha deste vinho pelo mestre Heraldo.
Eu só tenho que lhe agradecer: obrigado!
Um beijo e um abraço,
Rua do Rosário, 98 - sobrado, Centro - Rio de Janeiro (Tel. 2252-2240)
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Quem sou eu
- Henrique Cesar Tupper
- Olá, sou carioca e um grande apreciador de um bom prato. Com este intuito, tentarei escrever as minhas impressões sobre os restaurantes em que eu vier a comer - descrevendo qualidades e defeitos de cada um. Caso tenha o interesse de complementar as minhas opiniões, por favor, não deixe de contribuir. Restaurantes bons devem ser vangloriados, enquanto restaurantes ruins devem ser evitados. Não concorda? Então, vamos lá... Mãos ao garfo!
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